Cristo renasce a cada momento em que estendemos as mã os para o pró ximo.
Cristo renasce quando praticamos a caridade, quanto entendemos a grandeza do perdã o, quanto compreendemos que estamos aqui nesta breve passagem para ajudá-lo enquanto instrumentos a fazer um mundo melhor.
Cristo renasce quando abrimos as portas das nossas casa para aqueles que nã o podem nos fazer o mesmo.
Cristo renasce quando mais do que um pedaç o de pã o somos capazes de compartilhar o abraç o amigo, o olhar terno, a solidariedade.
Cristo renasce quando entendemos o quanto temos que aprender, o quanto somos pequenos, o quanto precisamos uns dos outros, o quanto importante é a famí lia, o respeito aos idosos, a responsabilidade por conduzir pelos caminhos retos as geraçõ es que se reciclam.
Cristo renasce quanto a mesa farta nos incomoda, os presentes em excesso pesam, momento em que aprendemos a compartilhar.
Cristo renasce quando as lá grimas nos visitam, quando a dor se avizinha, quando as perdas se tornam reais, momentos em que aprendemos a importâ ncia da prece e da fé.
Cristo renasce no sorriso de uma crianç a, na dolorosa caminhada dos ignorados, no peso da cruz do excluí dos, no sorriso das mulheres das esquinas, na dor dos marginalizados, na angú stia vivenciada pelos idosos abandonados, nas prisõ es onde irmã os que nã o nos cabe julgar permanecem expiando os pecados.
Cristo renasce no olhar dos anjos brancos espalhados nos hospitais, nas mã os amigas dos batalhadores de todos os ofí cios, na dedicaçã o dos educadores, na alegria dos trabalhadores braç ais que executam serviç os que nem percebemos a importâ ncia, como os coletores de reciclá veis, os que fazem a limpeza, os que indiretamente cuidam de nó s.
Cristo renasce na beleza na natureza, na magia do voo de um pá ssaro, no bailar das brancas ondas, do rumor das folhas secas, no cantar da passarada, nos mares, rios e cascatas, nas pequeninas fontes isoladas.
Cristo renasce na beleza das flores, no perfume da primavera, nos passos das joaninhas, no saltitar dos grilos, no canto das cigarras, no piar solitá rio das corujas.
Cristo renasce nas mã os dos olheiros, no olhar dos faroleiros, nos bilros das rendeiras, no prateado da lua cheia, no gosto da fruta madura, no sumo da sabedoria.
Cristo renasce a cada segundo diante das magnitudes ou dos pobres vagabundos, Cristo soma, agrega, harmoniza, sintoniza, pacifica.
Que este Cristo vivo que hoje comemoramos a ressurreiçã o, possa em definitivo fazer morada em seu coraçã o.
FELIZ PÁ SCOA PARA TODOS!