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Eu não reclamo de morar aqui na roça,
E muito menos por viver em uma choça.
Tenho a terra, tenho tudo o que preciso
E muita água coisa que eu mais valorizo.
Acordo cedo para seguir na caminhada,
No fim do dia me recebe a criançada.
E a mulher vestindo chita enfeitada,
Sempre me espera na porta da entrada.
Quem tem família não precisa de mais nada,
Quem tem amor encontrou luz na estrada.
Minhas crianças todas bem alimentadas,
Nossa Senhora abençoa minha morada.
Na minha roça tem o trigo e muito pão,
Tem capim verde que alimenta a criação.
E quando chega as longas tarde de verão,
Juntamos todos para banhar no ribeirão.
Da minha choça posso ver muitas estrelas.
A lua cheia a reluzir tal qual a nobreza .
Neste cenário vou vivendo os meus dias,
Feliz da vida por tudo que Deus me deu.
Quem tem família não precisa de mais nada,
Quem tem amor encontrou luz na estrada.
Tenho a terra, tenho tudo o que preciso.
E muita água coisa que eu mais valorizo. |
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Opera pubblicata ai sensi della Legge 22 aprile 1941 n. 633, Capo IV, Sezione II, e sue modificazioni. Ne è vietata qualsiasi riproduzione, totale o parziale, nonché qualsiasi utilizzazione in qualunque forma, senza l'autorizzazione dell'Autore.
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«O poema relata a vida simples do homem do campo, o valor dos recursos naturais - a água e a preciosidade da família.» |
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