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490 Poemas em Português: a coleção de poemas publicados em Português |
escolhi a liberdade
(é um grande voo)
no deixar de fazer a minha vontade
para que fosse manifesta em mim a bondade
no deixar de revidar as agressões
para que a paz inundasse meu coração
escolhi a liberdade
(é um
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Se um dia te indagarem de onde vens
Diga confiante sou um filho do coração
Diga que és amado desmedidamente
Que Deus Pai deu- te um lar de presente
Se um dia te indagarem sobre teus pais
Não titubeie, tampouco olhe para
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Tristeza é um pesado fardo
Difícil de a alma transportar
Carregá-la é sempre atraso
Pois o viver não tem prazo
A mágoa é outra bobagem
Não alimente- a no coração
Ser feliz
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Rotos retalhos de sonhos
Desesperados se buscam
Nas insanas tentativas
De um amor reconstruir
Amarelados pergaminhos
Espalhados nos caminhos
Parafinados de tédio
Em vão buscam remédios
Linhas finas de
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Mágica vida que o poeta tanto inspiras
Dádiva divina emprestada pelo Criador
Para ser trilhada com felicidade e amor
Vida maravilhosa ainda que haja a dor
Incerto se mostra o que virá no amanhã
Prudente vivenciar
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Teu retrato em preto e branco
Um dia encharquei de pranto
Foram lágrimas todas em vão
Hoje entende o meu coração
Libertei- me da tua imagem
Hoje transmutada miragem
Sigo liberta qual doce brisa
Posse e descaso
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Conhecido na floresta
Como o grande comilão
De frutas pingo de mel
Assim era o urso Rafael
Mal amanheciam os dias
Começavam as estripulias
A procura das colmeias
Distantes das alcateias
Mamãe Ursa advertia
O perigo da
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Fiz- me virtude para teus erros perdoar
Superei barreiras, atoleiros, céu e mar
O amor nas entranhas precisava sonhar
Apaguei marcas, reaprendi a silenciar
No peito explosão de amor a derramar
Vivi a ilusão de sem asas
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Deixo- te um abraço
Um abraço de paz
Um abraço que enlaça
Um abraço que abraça
Um abraço que acolhe
Que a tristeza recolhe
Um abraço fraterno
Um abraço sincero
Um abraço
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PENA QUE A PENA IMPOSTA
PROFUNDAMENTE SEM PENA
QUASE SEMPRE NÃO VALE A PENA.
PENA PENSAR TARDIAMENTE SOBRE
OS DILEMAS E ESTRATAGEMAS
APENADA PELA PENA
PENADA FICA A ALMA
PERDE NÃO RARAS VEZES A CALMA
PENA PERDER A VONTADE DA
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Sou mulher de fibra
De peito aberto
Que segue na lida
Com fé e coragem
Empunhando bandeiras
De amor, perdão e paz
Mulher que supera
A alma em guerra.
Sou mulher de fibra
Assim fez- me Deus
Não temo o
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O Planeta saturado agoniza dia a dia
E o pretenso progresso torna a vida vazia
Mares, rios e lagoas repletos de detritos
A
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Deus amado tu és meu refúgio de todas as horas
Escute a minha prece venhas a mim sem demora
Estenda- me as
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Arraste de vez tua sombra nublada de minha vida
Insanas marcas de momentos permeados de dor
Restos ácidos de uma
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Vem contar no céu estrelas
Brincar de rodas nas ruas
Colorir- se com o arco-íris
Vem tomar banho de
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Vejo a infância roubada
Diante do labor precoce
Vidas tenras subjugadas
Da dignidade afastadas
Vejo os meninos
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Se um tapete de estrelas
Eu pudesse te estender
Pediria os teus carinhos
Pra minha alma renascer
Se da primavera o
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As agruras desta vida, impostas
Aos mais humildes, sem proteção
Ou dotes, são deveras violentas,
Na
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Sob a luz de um lampião
Que a escuridão aplacava
No singelo leito de palha
Fartam- se do puro amor
A
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Você me ilumina,
Faz- me feliz,
Você é minha sina,
Pois, desta maneira
O destino assim quis...
Com
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Abra todas as venezianas
Corra enquanto há tempo
Tire dos olhos as vendas
Desfrute do encantamento
Porque
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Se quiseres conhecer o amor ouse
Liberta- te das inúteis amarras
Despreze conceitos pré-fabricados
Limites,
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Uma flor brotou do pântano,
Não era “vitória- régia”,
Não era catalogada;
Uma flor
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Coração entristecido em lágrimas descompassado
Indagações vestem a alma - o que fazer do
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Ainda menino caminha este amor,
Tardiamente gerando no desamor.
Passo manso, não quer assustar,
Sussurra inseguro o
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Desnudo minha alma da ilusão
Para enxergar a dor latente da solidão
Desnudo dos muitos sonhos inacabados
Da
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Retratos molhados de pranto
Desnudam com propriedades
Amores que a vida descartou
Nas estradas abandonadas
Empoeirados
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Lágrimas teimosas de onde vens
Por que arrastas sem pena alma
Subtraindo a escassa alegria
Plantando sem pena a
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E EU QUE PENSAVA SER VOCÊ ETERNA
JAMAIS ME DEI CONTA O QUE SERIA
SUPORTAR TUA PARTIDA INESPERADA
SENTIR A DOR DE SER
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Quanto teu amor emudeceu
Perdi- me nas densas lágrimas
Em vão procurei justificativas
Plausíveis para
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490 poesie pubblicate in Portoghese. In questa pagina dal n° 121 al n° 150.
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